MARCELO RUSSELL

A franqueza tem limite na indelicadeza. Passada a fronteira, está a rudeza.

Textos

Bala Maldita


A bala de malfeitor / Fez-lhe a voz apagar /
Foi pro céu sem alvará / Num só vagão do metrô
 
Nenhum santo encontrou / Negro desceu-lhe o véu /
Ali na porta do céu/ Sob a visão do Senhor
 
Após lá ser barrado / Foi até o ditador /
Inteiro ao seu dispor / Viu fogo encarnado
 
Sem solução prescrita / Na terra ele deixou /
Família no chororô / Dor da bala maldita
MARCELO RUSSELL
Enviado por MARCELO RUSSELL em 09/10/2014
Alterado em 09/10/2014


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